Projeto de Contação de Histórias
Encantamento
que pode levar à Educação
ENDEREÇO DA ESCOLA:
Praça Getúlio Vargas,38
Centro – Ponte Nova – MG
Telefone: 03131-3817 3958
EQUIPE DOCENTE E
FUNCIONÁRIOS:
→ DIRETORA: Miriam Aparecida de Carvalho Silva
→ VICE DIRETORA: Giseane Maria Lana Duarte
→ SUPERVISORAS: Maria Angélica de Carvalho Domingos
Maria
Auxiliadora Vasconcellos Albergaria
→BIBLIOTECÁRIAS : Luciana do Amaral
Fabiany de
Oliveira
→ VOLUNTÁRIOS:
-Todos os educadores ( professores e funcionários)
histórias infanto juvenil .
- Alunos - histórias
ouvidas por eles (recontação)
- Vizinhos, pais de alunos... : Contos da população.
-Desenvolvimento de seu papel como colaboradora e fornecimento de materiais;-
Valorização da importância da leitura como conteúdo da formação da discussão de
textos teóricos, tematização de vídeos e análise de livros infantis;
- Apoio a professora na organização dos livros de leitura e aumento do uso da
biblioteca na sala de aula. Essas práticas tornaram-se mais frequentes, como a
exploração de ambientes adequados para a leitura;
- Desenvolvimento do auxílio à leitura, como montagem ou
reorganização da biblioteca, permitindo o empréstimo de livros para alunos;
- Incentivo da prática de leitura..
INTRODUÇAO
O domínio da lingua tem estreita relação com a
possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que a criança
se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista,
partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto
educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola
a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos
saberes linguísticos necessário para o exercício da cidadania, direito
inalienável de todos.
Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de letra mento das
comunidades em que vivem os alunos. Considerando os diferentes níveis de
conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que,
progressivamente, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos
que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir
textos eficazes nas mais variadas situações.
“...Não se forma bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, no
momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As pessoas
aprendem ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a
leitura...” O primeiro elemento dessa tríade, o aluno, é o sujeito da ação de
aprender, aquele que age sobre o objeto de conhecimento.
O segundo elemento, o objeto de conhecimento, é a Língua Portuguesa, tal como
se fala e se escreve fora da escola, a língua que se fala em instâncias
públicas e a que existe nos textos escritos que circulam socialmente. E o
terceiro elemento da tríade, o ensino, é, neste enfoque teórico, concebido como
a prática educacional que organiza a mediação entre sujeito e objeto do
conhecimento. Para que essa mediação aconteça, o professor deverá planejar,
implementar e dirigir as atividades didáticas, com o objetivo de desencadear,
apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno.
O professor também terá outro papel fundamental: o de modelo. Além de ser
aquele que ensina os conteúdos, é alguém que pode ensinar o valor que a língua
tem, demonstrando o valor que tem para si. Se
é um usuário da escrita de fato, se tem boa e prazerosa relação com
leitura, se gosta verdadeiramente de escrever, funcionará como um excelente
modelo para seus alunos.
Isso é especialmente importante quando eles provêm de comunidades pouco
letradas, onde não participam de atos de leitura e escrita junto com adultos
experientes. Nesse caso, muito provavelmente, o professor será a única
referência.
MENSAGEM
Quase
num passe de mágica um livro é acariciado por mãos habilidosas e surgem muitas
histórias. Depois alguém dotado de luz própria empresta a estas histórias sua
alma. O Contador de Histórias, ri, chora e faz brotar lágrimas de alegrias e de
tristezas que não se esquecem mais. Contador de Histórias é aquele que deixa
que muitas histórias aconteçam: Contos de Fadas, Contos Maravilhosos, Contos
Tradicionais, Contos de Encantamento dos quatro cantos do mundo; é aquele que
fala à alma as misteriosas profundidades do coração e da imaginação; é aquele
que promove um escutar e olhar fazendo com que todos sintam o frio, o medo, a
paz, a felicidade, a fome, as cores, os cheiros, e as mais diversas sensações
suscitadas pelas histórias que harmonizam, acalmam, despertam sentimentos
adormecidos, fortalecem, trazem luzes e alternativas; é aquele que brinca o
jogo teatral como quem brinca com a vida; é aquele que se encontra no
fantástico mundo do faz de conta, brincando os caminhos mágicos dos contos de
fadas. O Mundo Mágico é assim. Parece um grande Milagre enfim.
Essa é sua
Grande Missão. Conte Histórias com sorriso, amor e muita imaginação !
JUSTIFICATIVA:
No ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso
escolar, tem sido a questão da leitura e da escrita. Sabe-se que os índices
brasileiros de repetência nas séries iniciais — inaceitáveis mesmo em países
muito mais pobres — estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de
ensinar a ler e a escrever.
Para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de
natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita representa,
mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem.
Assim, a razão de ser das propostas de uso da fala e da escrita é a expressão e
a comunicação por meio de textos e não a avaliação da correção do produto. Em
que as situações didáticas têm como objetivo levar os alunos a pensarem sobre a
linguagem para poderem compreendê-la e utilizá-la adequadamente.
As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de
contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado
afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à
capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de
histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a
democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as
histórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do
contato regular com os textos desde cedo e de sua participação freqüente em
situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os
principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço
para isso.
OBJETIVO PRINCIPAL:
Dar oportunidade aos alunos de ouvir e contar ou recontar histórias infantis
que podem ser imaginárias, ouvidas de outras pessoas.
OBJETIVO ESPECIFICO:
- Conhecer e respeitar
as diferentes variedades linguísticas do português falado;
- Compreender os
textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações
de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as
intenções de quem os produz;
- Valorizar a leitura
como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura
e possibilidade de fruição (usufruto) estética, sendo capazes de recorrer
aos materiais escritos;
- Utilizar a
linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter
acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos:
identificar aspectos relevantes; organizar notas; compor textos coerentes
a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices,
esquemas, etc.;
- Valer-se da
linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo
capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões,
bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros,
contrapondo-os quando necessário;
- Usar os
conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua
para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de
análise crítica;
- Conhecer e analisar
criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de
classe, interjeição, gênero ou etnia.
- Ampliar o
repertório de histórias que eles conhecem.
- Familiarizá-las com
as histórias.
- Fazer com que
construam o hábito de ouvir histórias e de sentir prazer nas situações que
envolvem a leitura de histórias.
DURAÇAO:
Projeto de Leitura e contação de
histórias, 3 meses subdivididas em três fases: agosto, setembro, outubro.
DESEVOLVIMENTO/METODOLOGIA:
- O primeiro passo é o encaminhamento do projeto e a busca de parceiros que
apóiem as ações a ser desenvolvidas, bibliotecas, secretarias e coordenadorias
de educação, é nessa fase que se faz um primeiro levantamento na escola. Para
isso, devem ser levados em conta critérios como o interesse, a disponibilidade,
o comprometimento e o desejo de agregar valores ao projeto.
- Além disso, é nessa fase que se faz a divulgação para convidar os voluntários
que atuarão dentro das escolas, contando belas histórias, dramatizado ou lendo para os alunos.
- Um cronograma de trabalho com a definição dos responsáveis na semana
- Para trabalhar a história.é preciso dar início à parte
prática, estabeleceu-se um cronograma em que se definiam as ações culturais e
educacionais e os papéis de todas as pessoas que participariam do projeto.
- Essas histórias terão como objetivo iniciar o projeto fazendo com que todos
os presentes fizessem uma reflexão sobre as histórias .
- Cada sexta-feira, seja um educador (professor ou outro
funcionário) e alunos irão contar uma história aos colegas.
- Após ouvir a história no pátio a professora regente explora na
sala de aula, as mais variadas formas.
- Preocupação com os critérios de seleção de livros (atenção à
qualidade literária) e adequação à faixa-etária.
- Preocupação em envolver os alunos, instigando-as a antecipar o
enredo, construir e fundamentar suas opiniões. As perguntas feitas pela
professor em sala de aula favoreceram a
exposição de idéias, preferências e opiniões acerca das histórias, por parte
dos alunos;
- Ampliação do universo literário da educadora e professora na frequência da
escolha de livros da leitura por prazer.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESSENCIAIS PARA A AVALIAÇÃO DOS
ALUNOS:
- Prática de leitura
- Prática de produção de texto
- Análise e reflexão sobre a língua
- Prática do uso de linguagem oral
AVALIAÇÃO:
"O
mesmo homem dá às suas próprias palavras um sentido que muda de acordo com os
seus pensamentos e humores e com as imagens que acaba de associar."
(Gurdjieff)
- Aumento da concentração e atenção a cada encontro com a
leitura. A proposta incidiu na leitura por prazer pelo fato de ser apresentada
desvinculada de outras atividades escolares (como desenhos, colagens e outros);
- Ampliação do repertório literário por meio da leitura diária, com ênfase
semanal, crianças passaram a solicitar obras de seus autores preferidos ou
coleções específicas;
- Aumento da frequência e diversidade do repertório de histórias indicadas como
suas favoritas;
- Envolvimento e gosto pela leitura, proporcionando que livros mais extensos
fossem lidos por capítulos, a cada visita a exposição de livros;
- Ampliação da qualidade e diversidade dos comentários sobre os livros;-
Elaboração de pensamentos crítico em relação às histórias contadas-
- Sensibilidade diante das singularidades de cada livro, como autores,
ilustradores e gêneros literários, entre outros;
- O conhecimento de novas histórias, novas ideias e novas imaginações artísticas faz a criança procurar nos sites do Youtube histórias fascinantes que possibilita a criança viajar no mundo encantado das fábulas e contos clássicos;
- Leitura ou contação de histórias, a partir da observação das imagens e da
lembrança do que haviam escutado, acompanhados pelos colegas ou sozinhos;
- Manuseio dos livros presentes no canto da leitura;
- Articulação do texto com a imagem, apreciação das ilustrações, socialização
de sentimentos e percepções a partir do texto;
- O gosto pela produção de texto. Solicitação ao professor de
contação ou recontação de histórias;
- Evidências de marcas e expressões da linguagem escrita no discurso oral.
- Presença de leitores modelos dentro da sala de aula - os voluntários.
- Aumento da circulação de livros e de materiais escritos na sala de aula.