ESCOLA M. OTAVIO SOARES

PONTE NOVA, MINAS GERAIS
A escola foi criada para oferecer o ensino de 1ª à 5ª ANO do Ensino Fundamental, pelo Decreto nº 2.208 de 14/02/46, publicado no MG de 15/02/46 e, inaugurado em 21/04/46, com o nome de “Grupo Escolar Otávio Soares”, pelo Exmo. Sr. Luiz Martins Soares, DD. Secretário do Interior do Estado de Minas Gerias. A Prefeitura Municipal de Ponte Nova, pela Lei nº 918 de 02/05/72, publicada no Jornal do Povo de 14/05/72, doou ao estado, o prédio e o terreno, numa área total de 2.184,60m². Em 31/08/80, no governo do Dr. Francelino Pereira dos Santos, DD. Governador do Estado de Minas Gerais foi inaugurado um novo prédio, situado à Praça Getúlio Vargas, nº 38, Centro, Ponte Nova, MG. Em 1998, o Grupo Escolar “Otávio Soares”, passou a denominar-se Escola Municipal “Otávio Soares”, de acordo com Resolução nº 8.737/97, publicada no Minas Gerias de 17/02/98. A Escola Municipal Otávio Soares atende alunos dos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental.

terça-feira, 26 de junho de 2012

 
PROJETO ALFABETIZANDO COM JOGOS E HISTÓRIAS








Alunos do 1º e 2º ano ouvindo histórias contada pela estudante de pedagogia na UFV.
Eles visitaram a Ludoteca e tiveram o prazer de ouvir a história "A Menina do Laço de Fita" de Ana Maria Machado. Essa história repassa a moral que não devemos procurar ser igual ao outro e sim aceitar e respeitar as diferenças.


Projeto de Contação de Histórias

Encantamento que pode levar à Educação

ENDEREÇO DA ESCOLA:   
Praça Getúlio Vargas,38
Centro – Ponte Nova – MG
Telefone: 03131-3817 3958
EQUIPE DOCENTE E FUNCIONÁRIOS:
→ DIRETORA: Miriam Aparecida de Carvalho Silva
→ VICE DIRETORA: Giseane Maria Lana Duarte
→ SUPERVISORAS: Maria Angélica de Carvalho Domingos
                                   Maria Auxiliadora Vasconcellos Albergaria
→BIBLIOTECÁRIAS : Luciana do Amaral
                                     Fabiany de Oliveira
                                
→ VOLUNTÁRIOS:
-Todos os educadores ( professores e  funcionários) histórias infanto juvenil .
- Alunos  - histórias ouvidas por eles  (recontação)
- Vizinhos, pais de alunos... : Contos da população.
-Desenvolvimento de seu papel como colaboradora e fornecimento de materiais;- Valorização da importância da leitura como conteúdo da formação da discussão de textos teóricos, tematização de vídeos e análise de livros infantis;
- Apoio a professora na organização dos livros de leitura e aumento do uso da biblioteca na sala de aula. Essas práticas tornaram-se mais frequentes, como a exploração de ambientes adequados para a leitura;
- Desenvolvimento do auxílio à leitura, como montagem ou reorganização da biblioteca, permitindo o empréstimo de livros para alunos;
- Incentivo da prática de leitura..

INTRODUÇAO
O domínio da lingua
 tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que a criança se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos necessário para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de letra mento das comunidades em que vivem os alunos. Considerando os diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que, progressivamente, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações.
“...Não se forma bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, no momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As pessoas aprendem ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura...” O primeiro elemento dessa tríade, o aluno, é o sujeito da ação de aprender, aquele que age sobre o objeto de conhecimento.
O segundo elemento, o objeto de conhecimento, é a Língua Portuguesa, tal como se fala e se escreve fora da escola, a língua que se fala em instâncias públicas e a que existe nos textos escritos que circulam socialmente. E o terceiro elemento da tríade, o ensino, é, neste enfoque teórico, concebido como a prática educacional que organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento. Para que essa mediação aconteça, o professor deverá planejar, implementar e dirigir as atividades didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno.
O professor também terá outro papel fundamental: o de modelo. Além de ser aquele que ensina os conteúdos, é alguém que pode ensinar o valor que a língua tem, demonstrando o valor que tem para si. Se  é um usuário da escrita de fato, se tem boa e prazerosa relação com leitura, se gosta verdadeiramente de escrever, funcionará como um excelente modelo para seus alunos.
Isso é especialmente importante quando eles provêm de comunidades pouco letradas, onde não participam de atos de leitura e escrita junto com adultos experientes. Nesse caso, muito provavelmente, o professor será a única referência.

MENSAGEM
Quase num passe de mágica um livro é acariciado por mãos habilidosas e surgem muitas histórias. Depois alguém dotado de luz própria empresta a estas histórias sua alma. O Contador de Histórias, ri, chora e faz brotar lágrimas de alegrias e de tristezas que não se esquecem mais. Contador de Histórias é aquele que deixa que muitas histórias aconteçam: Contos de Fadas, Contos Maravilhosos, Contos Tradicionais, Contos de Encantamento dos quatro cantos do mundo; é aquele que fala à alma as misteriosas profundidades do coração e da imaginação; é aquele que promove um escutar e olhar fazendo com que todos sintam o frio, o medo, a paz, a felicidade, a fome, as cores, os cheiros, e as mais diversas sensações suscitadas pelas histórias que harmonizam, acalmam, despertam sentimentos adormecidos, fortalecem, trazem luzes e alternativas; é aquele que brinca o jogo teatral como quem brinca com a vida; é aquele que se encontra no fantástico mundo do faz de conta, brincando os caminhos mágicos dos contos de fadas. O Mundo Mágico é assim. Parece um grande Milagre enfim. Essa é sua Grande Missão. Conte Histórias com sorriso, amor e muita imaginação !



JUSTIFICATIVA:
No ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão da leitura e da escrita. Sabe-se que os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais — inaceitáveis mesmo em países muito mais pobres — estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar a ler e a escrever.
Para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem.
Assim, a razão de ser das propostas de uso da fala e da escrita é a expressão e a comunicação por meio de textos e não a avaliação da correção do produto. Em que as situações didáticas têm como objetivo levar os alunos a pensarem sobre a linguagem para poderem compreendê-la e utilizá-la adequadamente.
As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as histórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular com os textos desde cedo e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.

OBJETIVO PRINCIPAL:
Dar oportunidade aos alunos de ouvir e contar ou recontar histórias infantis que podem ser imaginárias, ouvidas de outras pessoas.

OBJETIVO ESPECIFICO:
  1. Conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas do português falado;
  2. Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
  3. Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição (usufruto) estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos;
  4. Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;
  5. Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;
  6. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;
  7. Conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, interjeição, gênero ou etnia.
  8. Ampliar o repertório de histórias que eles conhecem.
  9. Familiarizá-las com as histórias.
  10. Fazer com que construam o hábito de ouvir histórias e de sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de histórias.
DURAÇAO:
Projeto de Leitura e contação  de histórias, 3 meses subdivididas em três fases: agosto, setembro, outubro.
 
DESEVOLVIMENTO/METODOLOGIA:
- O primeiro passo é o encaminhamento do projeto e a busca de parceiros que apóiem as ações a ser desenvolvidas, bibliotecas, secretarias e coordenadorias de educação, é nessa fase que se faz um primeiro levantamento na escola. Para isso, devem ser levados em conta critérios como o interesse, a disponibilidade, o comprometimento e o desejo de agregar valores ao projeto.
- Além disso, é nessa fase que se faz a divulgação para convidar os voluntários que atuarão dentro das escolas, contando belas histórias, dramatizado ou  lendo para os alunos.
- Um cronograma de trabalho com a definição dos responsáveis na semana
- Para trabalhar a história.é preciso dar início à parte prática, estabeleceu-se um cronograma em que se definiam as ações culturais e educacionais e os papéis de todas as pessoas que participariam do projeto.
- Essas histórias terão como objetivo iniciar o projeto fazendo com que todos os presentes fizessem uma reflexão sobre as histórias .
- Cada sexta-feira, seja um educador (professor ou outro funcionário) e alunos irão contar uma história aos colegas.
- Após ouvir a história no pátio a professora regente explora na sala de aula, as mais variadas formas.
- Preocupação com os critérios de seleção de livros (atenção à qualidade literária) e adequação à faixa-etária.
- Preocupação em envolver os alunos, instigando-as a antecipar o enredo, construir e fundamentar suas opiniões. As perguntas feitas pela professor em sala de aula  favoreceram a exposição de idéias, preferências e opiniões acerca das histórias, por parte dos alunos;
- Ampliação do universo literário da educadora e professora na frequência da escolha de livros da leitura por prazer.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESSENCIAIS PARA A AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:
- Prática de leitura
- Prática de produção de texto
- Análise e reflexão sobre a língua
- Prática do uso de linguagem oral

AVALIAÇÃO:
"O mesmo homem dá às suas próprias palavras um sentido que muda de acordo com os seus pensamentos e humores e com as imagens que acaba de associar."                
                                (Gurdjieff)
- Aumento da concentração e atenção a cada encontro com a leitura. A proposta incidiu na leitura por prazer pelo fato de ser apresentada desvinculada de outras atividades escolares (como desenhos, colagens e outros);
- Ampliação do repertório literário por meio da leitura diária, com ênfase semanal, crianças passaram a solicitar obras de seus autores preferidos ou coleções específicas;
- Aumento da frequência e diversidade do repertório de histórias indicadas como suas favoritas;
- Envolvimento e gosto pela leitura, proporcionando que livros mais extensos fossem lidos por capítulos, a cada visita a exposição de livros;
- Ampliação da qualidade e diversidade dos comentários sobre os livros;- Elaboração de pensamentos crítico em relação às histórias contadas-
- Sensibilidade diante das singularidades de cada livro, como autores, ilustradores e gêneros literários, entre outros;
- O conhecimento de  novas histórias, novas ideias e novas imaginações artísticas faz a criança procurar nos sites do Youtube histórias fascinantes que possibilita a criança viajar no mundo encantado das fábulas e contos clássicos; - Leitura ou contação de histórias, a partir da observação das imagens e da lembrança do que haviam escutado, acompanhados pelos colegas ou sozinhos;
- Manuseio dos livros presentes no canto da leitura;
- Articulação do texto com a imagem, apreciação das ilustrações, socialização de sentimentos e percepções a partir do texto;
- O gosto pela produção de texto. Solicitação ao professor de contação ou recontação de histórias;
- Evidências de marcas e expressões da linguagem escrita no discurso oral.
- Presença de leitores modelos dentro da sala de aula - os voluntários.
- Aumento da circulação de livros e de materiais escritos na sala de aula.